terça-feira, 13 de março de 2012

Vilaverdense 2 - GDB 1

Apatia e falta de pontaria ditaram a derrota do Grupo Desportivo de Bragança no reduto do Vilaverdense por duas bolas a uma.
A equipa canarinha terminou a fase regular da 3ª divisão A com uma derrota. Para João Genésio, técnico-adjunto, o Bragança sofreu dois golos atípicos:
“Não entramos bem no jogo, entramos muito apáticos, sofremos dois golos atípicos e que normalmente não sofremos. Depois corremos atrás do prejuízo, ainda fizemos o 2-1. Conseguimos um certo ascendente sobre o Vilaverdense mas não chegou para alcançar a vitória”.
João Genésio lamentou ainda as oportunidades de golo desperdiçadas pela equipa:
“Tivemos pelo menos três oportunidades de baliza aberta, uma pelo Rui Gil, outra pelo Capelo e ainda pelo Branquinho Quando não se consegue concretizar perde-se e foi o que aconteceu”.
Agora o Bragança vai preparar-se para a fase de subida onde João Genésio refere que é fundamental treinar alguns aspectos como a concentração. Mas também é necessário motivar os atletas:
“Temos sofrido mais golos do que é normal se calhar por alguma displicência da nossa parte. Vamos ter que trabalhar o aspecto da concentração e a motivação”.
Em relação ao campeonato de promoção João Genésio garante que os jogadores não vão virar a cara à luta pela subida:
“O nosso objectivo era a manutenção e foi alcançado, depois garantimos um lugar no lote dos seis primeiros. Agora já que estamos nos seis primeiros a subida de divisão seria a cereja no cimo do bolo. Estes jogadores, que já deram muito ao clube, merecem essa alegria”.
O Grupo Desportivo de Bragança vai jogar o campeonato de promoção e terminou a fase regular no quarto lugar com 38 pontos, o Vilaverdense ficou no quinto com igual pontuação.

in RBA


Tarde quente na Cruz do Reguengo, que aqueceu também as cabeças dos jogadores que em certas alturas deixaram-se levar pela onda de calor e esqueceram-se de jogar futebol.
Embora o jogo foi bem mais do que isto, porque teve golos, um penalty e até uma expulsão. Começou muito bem o Vilaverdense, conforme lhe competia, aos 3 minutos de jogo já tinha 3 cantos a seu favor, demonstrativo da forma mais afoita com que os comandados de Nélito abordaram a partida, por seu turno o Bragança, foi lentamente, pois durante alguns minutos andou atordoado com esta rapidez dos vila-verdenses, equilibrando o jogo, mas o domínio pertenceu, durante os primeiros 45 minutos, aos homens da casa.
Surge então, aos 15 minutos, com alguma naturalidade o golo da equipa visitada, num lance onde Vasil não desistiu da bola, mas onde o defesa central e capitão da equipa bragantina facilitou e muito, com o ponta de lança turco a não vacilar e a fazer o primeiro golo da tarde e também o seu primeiro golo ao serviço do Vilaverdense. Após o golo os homens de Nélito não tiraram o pé do acelerador e na sequência de um canto aos 21 minutos, apontado por Dino, João Paulo subiu às alturas, e cabeceou para o fundo da baliza de Ximena, que ainda esboçou uma reclamação por alegada falta do central vila-verdense.
A toada continuava a mesma, com os jogadores da casa a jogarem a uma rotação muito alta e os bragantinos a quererem mas a não poderem. Claro sinal de que algo ia mal na equipa transmontana, foi o facto de Marcelo Alves, à passagem da meia hora, ter operado a primeira substituição, retirando um lateral e colocando um avançado, numa opção tática que trouxe mais acutilância ofensiva mas que foi sempre esmorecendo na defensiva caseira. Nota ainda para um fator que foi marcando todo o jogo, a forma como, sem motivo aparente alguns jogadores, se foram envolvendo nos lances e por vezes roçou-se a brutalidade que se foi confundindo com virilidade.
Na segunda parte o Vilaverdense ia mantendo o seu ritmo, até que aos 52 minutos, o árbitro Tiago Antunes, interpreta uma falta de João Oliveira como jogo perigoso e exibe o segundo cartão ao médio da equipa da casa e consequente vermelho.
O jogo ficaria daqui em diante mais tenso e mais duro, embora na jogada imediatamente a seguir, Dino, apenas com o guarda-redes à sua frente não conseguiu fazer o 3-0, que seria o ponto final no jogo. Ainda os adeptos se estavam a lamentar da perdida e já o árbitro assinalava penalty a favor dos visitantes, por falta de Sérgio dentro da área. Tamsir, melhor marcador do GD Bragança, batia Miguel e reduzia a diferença para um golo, com 35 minutos de jogo pela frente, daqui até ao final nada a salientar, a não ser as quezílias entre os jogadores das duas equipas, com o árbitro a tentar por cobro a todas as escaramuças com uma atitude pedagógica e sem ter necessidade de exibir cartões a preceito.
Num jogo que nada decidia para ambos os emblemas, vitória justa do Vilaverdense que foi sempre mais perigoso e mais sóbrio no seu jogo.

in vozdoneivadesporto.com

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