Em jogo antecipado da 11ª jornada, a turma de Bragança foi derrotada no seu reduto, pela, margem mínima, não se conseguindo impor no campeonato que decerto deveria fazer. Assim o conjunto madeirense, foi revelando a melhor organização em toda a linha, manifestando um futebol mais esclarecido e objectivo frente ao “Onze Brigantino” que demonstrou mais uma vez, que ainda não encontrou a performance mais adequada a um escalão mais competitivo.
Não admira, por isso, que, neste contexto, o Marítimo acabasse por criar algumas situações de golo iminente, mas que só viria a concretizar uma, aos 40 minutos, por intermédio de Arsénio, que aproveitou a negligência e desorientação defensiva caseira, para, com calma, fazer um bonito chapéu a Ximena e introduzir a bola na baliza deste. Pela forma como as duas equipas se comportaram, ao longo da primeira metade do desafio, morna e pouco emotiva, a vantagem forasteira, ao intervalo, era perfeitamente aceitável.
No reinício da etapa complementar, Carlitos fez entrar Badará, para o lugar de Pinhal, e a partida ganhou algum dinamismo, surgindo o Bragança mais afoito, na procura do tento da igualdade. Todavia, ou por falta de confiança, de tranquilidade ou discernimento, os locais não conseguiram criar situações de golo, dignas desse nome, até porque o Marítimo, com jogadores mais experientes e melhor distribuídos no relvado, revelava mais assertividade tanto no capítulo defensivo, como na organização do jogo quando partia para o ataque.
Perante todas estas variáveis, mesmo jogando com mais entrega do que o fizera na primeira parte, o conjunto orientado por Carlitos nunca se mostrou capaz de tomar conta da partida e criar situações que lhes permitissem, ao menos, conseguir anular a desvantagem.
Precisava-se, de facto, de um Bragança mais solto e confiante, que abordasse e construísse as jogadas ofensivas com mais sustentabilidade, de modo a garantir a objectividade que se impunha no capítulo da finalização.
Nesta partida os nordestinos não ganharam, porque o Marítimo foi superior, sobretudo no capítulo da concretização, primeiro, e no controlo do jogo, depois,
Arbitragem com trabalho positivo.
Duarte Correia, (treinador do Marítimo B): “Uma vitória bem alcançada por parte do Marítimo. Os meus atletas estão de parabéns pelo jogo que conseguiram fazer”.
Carlitos, (treinador do Bragança): “Mais uma vez não nos conseguimos encontrar no jogo e o Marítimo acabou por ser um adversário à altura”.
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