segunda-feira, 21 de março de 2011

União da Madeira 2 - GDB 0: Revista de imprensa

União continua a sua caminha triunfal rumo ao sonho da subida

Sem sobressaltos...

Cedo foi possível constatar que os unionistas estavam firmemente decididos a resolver a questão e logo no minuto inicial Steve rematou com muito perigo. Todavia, o golo madrugador, que tudo simplificava, não tardou e aos 5’, Hugo Santos num remate forte e colocado inaugurava o marcador. Ao longo da primeira parte o União exerceu um forte domínio sobre o seu antagonista e não foi de estranhar, novo golo, desta feita da autoria de Diop à passagem dos 26’. Na segunda metade, a partida foi mais equilibrada, mas foi sempre o União o conjunto mais esclarecido e perigoso, pese a reacção encetada pelos bragantinos. Aliás logo nos instantes iniciais, Gelibson chegou ligeiramente atrasado, após um centro de Hugo Santos. Aos 59’ Rúben Andrade rematou com violência, mas junto ao poste e aos 73 foi Steve que voltou a assustar Ximena. Em resumo, vitória da melhor equipa, numa tarde de autêntico verão e com muito público.

in Jornal da Madeira

Não foi necessário ao candidato União efectuar um grande jogo para ultrapassar uma equipa que possui muitas limitações ao nível do futebol ofensivo.

in a’Bola

Primeiro golo dos madeirenses complicou a tarefa ao GDB. Transmontanos pediram grande penalidade depois de Badará ter sido derrubado na área mas o árbitro fez vista grossa.

O Bragança não foi feliz no terreno do União da Madeira. Os brigantinos perderam por duas bolas a zero. Para Ilídio Monteiro a tarefa antevia-se complicada no reduto do líder da 2ª divisão norte:

“Sabíamos que não era fácil defrontar o União, é a melhor equipa. As coisas complicaram-se quando sofremos o primeiro golo. Mas houve dignidade e vamos continuar a mantê-la”.

Apesar do resultado o técnico brigantino gostou da prestação e da atitude da sua equipa. Ilídio Monteiro lamentou ainda a grande penalidade que ficou por assinalar a favor do Bragança resultante de uma falta sobre o avançado Badará.

“Há um penaltie nítido que a se marcado podíamos chegar ao empate e a história do jogo podia ser outra. Acho que fizemos um bom jogo, os meus jogadores tiveram uma grande dignidade”.

Do mesmo lance resultou a expulsão de um director do Bragança por alegadamente ter reclamado a jogada.

in RBA

Primeiro marcar, depois dormir

A liderança confortável do União dá para tudo. Para entrar em grande, marcar, desperdiçar outros ensejos para ampliar o marcador e depois aproveitar a forte canícula para espreguiçar-se, gerindo o resultado e dormir uma soneca.

Uma boa exibição foi conseguida por parte dos unionistas nos primeiros 45 minutos. Através de uma pressão alta, um futebol intenso e dum ataque continuado, o União desde muito começou a pressionar a defesa do Bragança.

Depois de Steve ter desperdiçado uma boa oportunidade de marcar, foi Hugo Santos quem começou a abrir as hostilidades marcando um grande golo, frente a um adversário que denotava fragilidades na defesa e timidez na forma de atacar.

Forte nas alas e rápidos nas transições o União dominava o jogo a seu belo prazer e os cruzamentos foram surgindo em quantidade suficiente no coração da área para Diop finalizar.

Depois chegar ligeiramente atrasado a um cruzamento/remate de Tiago, e de na sequência de um mau domínio ter permitido que o esférico se escapasse e o guarda-redes visitante fosse mais lesto a sair entre os postes e a diminuir o ângulo, à terceira tentativa Diop fez o gosto ao pé.

Foi através de uma entrada fulminante, 'à ponta de lança' que o avançado unionista dilatou a vantagem, dando a melhor sequência a uma assistência de Tiago.

Um grande momento de futebol aconteceu à passagem da meia hora, uma jogada que se iniciou em Steve, passou pelo cabeceamento de cabeça de Hugo Santos para Ruben que, também de cabeça falhou o alvo por pouco.

O segundo tempo foi de algum relaxamento na forma como o União procurava ampliar o resultado, preocupando-se muito mais na gestão da vantagem trazida da etapa inicial.

Tanto relaxamento que o Bragança espevitou-se e de uma equipa acomodada passou a aproximar-se da baliza de Adriano, podendo inclusive ter marcado o tento de hora. Bastava que Badará e Jaime tivessem mais apetência para o golo, da mesma forma como Ruben e Hugo Santos não encontraram o melhor caminho para dar ao resultado outra dimensão, quando a equipa unionista resolvia meter o pé no acelerador.

in Rádio União da Madeira

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