GDB 0 - Camacha 2: revista de imprensa

Maurício bisou na vitória camachense

Enquanto o Camacha marcou dois, a formação brigantina não marcou nenhum, E isso, no final da partida é o que conta. Com efeito, depois de ter dado boas indicações no arranque do desafio, praticando um futebol entusiasmante e suficientemente ofensivo, não conseguiu evitar que o opositor inaugurasse o marcador, na sequência de uma jogada de contra-ataque, aproveitando também, uma “fífia” do guarda-redes titular nesta partida, Zé Luís, quando eram decorridos, apenas, 13 minutos de jogo. E os visitantes só não ampliaram a vantagem, no minuto seguinte, porque a bola embateu na barra e foi, de novo, ao encontro relvado. Esta posição de vantagem acabou por dar algum alento aos madeirenses que, a partir daí, procuraram equilibrar a contenda, tendo-se assistido, até ao final do primeiro período, a um jogo animado, mas sem grandes oportunidades de golo, embora, o experiente Zé Luís ainda se tenha redimido do lance do golo forasteiro, ao minuto 41, protagonizando uma boa defesa. Com menos um jogador em campo, no reinício da parte complementar, Ilídio Monteiro fez entrar Valadares, para o lugar de Carlitos, surgindo, de novo, o Bragança mais afoito, na procura do tento da igualdade. Precisava-se, com efeito, de um Bragança mais solto e confiante, que abordasse e construísse as jogadas ofensivas com mais sustentabilidade, de modo a garantir a objectividade que se impunha no capítulo da finalização. O mesmo não acontecia por parte dos madeirenses que, uma vez mais, no decorrer de uma jogada de contra-ataque, conseguiram aumentar a vantagem com grande facilidade, quando eram decorridos 70 minutos de jogo. A partir daí, os locais, que nem sequer tinham acusado que estavam com menos um atleta em campo e obrigavam o adversário a jogar no seu meio campo, acabaram por, de certa forma, “baixar os braços”. in JM

G.D.Bragança terminou a partida reduzido a nove unidades. Baixas que limitam as opções do técnico para a deslocação ao reduto do Marítimo B.

O G.D.Bragança perdeu ontem com o Camacha por duas bolas a zero e terminou a partida apenas com nove elementos. Tony viu vermelho directo aos 43 minutos e Móbil foi expulso já em tempo de compensação, aos 92´, depois de ter visto a segunda cartolina amarela.
No final da partida, Ilídio Monteiro mostrou-se revoltado com o trabalho do árbitro Paulo Rodrigues da A.F.Braga. O técnico brigantino diz mesmo que a sua equipa não tem sido respeitada e não percebe as expulsões dois atletas:

“Se foram injustas ou não? Não vou falar sobre isso. O que sei é que desde há três, quatro jogos há pouca consideração e pouco respeito pelo Bragança. Quero dizer que quando estamos no fundo é sempre assim. Claro que o trabalho da equipa de arbitragem condicionou a minha equipa. Repare no lance que envolve o Badará, é o jogador do Camacha que faz a falta e o árbitro dá amarelo ao meu jogador. Quem percebe de futebol percebe o que se passou”.

Com duas baixas importantes o plantel fica ainda mais reduzido e para a deslocação ao reduto do Marítimo B Ilídio Monteiro refere que vai ter que recorrer à equipa de juniores:

“Agora vamos ver se temos jogadores para jogar no Marítimo. Tínhamos no banco o Luís Rodrigues que não podia entrar, o capelo que não treinou durante a semana. Vai ser difícil ter jogadores suficientes, vamos recorrer à equipa de juniores”.

Sobre a partida, Ilídio Monteiro reconhece que a sua equipa acusou bastante o segundo golo do Camacha. Mas no futebol o que conta são os golos e neste capítulo o Camacha foi mais eficaz:

“Até sofrermos o primeiro golo o jogo estava ser equilibrado, não estávamos a ser inferiores ao Camacha. No futebol conta a eficácia e o Camacha foi mais eficaz, repare que eles nunca tinham ido à nossa baliza e a vez que se aproximaram fizeram golo”.

Na formação do Bragança Zé Luís foi titular na baliza brigantina ficando o guardião Ximena de fora dos convocados. Uma opção de Ilídio Monteiro que justifica com o facto de querer dar minutos de jogo aos atletas menos utilizados até esta jornada.

in RBA